O quarto artigo tem como finalidade: ampliar seu conhecimento sobre um dos medicamentos mais eficientes para a saúde humana, a vacina.

Mitos e verdades sobre uma das maiores invenções proporcionadas pela humanidade: a vacina. VILÃ OU HEROÍNA?

A vacina é um medicamento elaborado a partir de “fragmentos dos agentes infecciosos”. Esses fragmentos estimulam a produção de anticorpos específicos contra os antígenos. O seu resultado funcional proporciona uma defesa rápida e eficaz contra o microrganismo, antes mesmo que ele promova qualquer sintoma.

A primeira vacina foi elaborada por meio da observação de Edward Jenner, médico inglês, que realizou uma experiência em pessoas contaminadas por uma variante da varíola (varíola bovina). Ele constatou a resistência à varíola humana a partir da observação de indivíduos, que se contaminaram durante a ordenha de vacas e se tornaram imunes. O médico realizou então, alguns experimentos utilizando o “pus” das feridas do animal gerada pela varíola, o que estimulou o sistema imune a produzir memória imunológica contra a varíola presente nos indivíduos. Daí a elaboração da primeira vacina contra a varíola, no século XVIII.

As vacinas ajudaram a erradicar ou diminuir drasticamente a incidência de doenças de alto potencial epidemiológico no Brasil como a varíola, o sarampo, a difteria, a coqueluche, a gripe, dentre outras. Por isso, são consideradas umas das maiores invenções proporcionadas pela humanidade, visto que, melhoram a qualidade de vida das pessoas, evitando que elas sejam acometidas por uma grande variedade de doenças.

De acordo com o Ministério da Saúde, o brasileiro não está sendo imunizado como deveria, ou seja, cada vez menos pessoas estão procurando os postos de saúde para tomar vacinas de grande importância. Esse fato contribui para o aumento do risco de surgimento de doenças que há muito tempo não assolavam a população, levando ao risco real de novas epidemias graves.

Os cientistas estão trabalhando incansavelmente para desenvolverem uma vacina eficaz contra o COVID 19, que tem na sua origem, algumas suspeitas ainda não comprovadas. Acredita-se que essa doença gere uma resposta imunológica acompanhada de imunidade ativa, mas ainda é cedo para uma conclusão.

MITO OU VERDADE?

A vacina pode causar autismo ou síndrome de Guillain-Barré.

MITO – Não há nenhuma evidência científica que prove a mínima possibilidade de qualquer tipo de vacina causar autismo ou síndrome de Guillain-Barré.

Nem todas as pessoas podem tomar vacina.

VERDADE – As vacinas, elaboradas com antígenos atenuados, são contraindicadas para casos em que o receptor é um paciente imunossuprimido ou possui alguma doença reumatológica autoimune. Para esses casos, vacinas com o agente infeccioso morto são mais seguras, apesar de em alguns casos, não resultarem em imunização eficaz (explicada pela utilização de imunossupressores). Para mulheres grávidas, em alguns casos, as vacinas são contraindicadas.

Pessoas ditas “totalmente naturais”, não necessitam de tomar vacina.

MITO – O fato de serem “naturais”, não as livram de adquirir quaisquer agentes infecciosos, portanto, necessitam de vacina tanto quanto outras pessoas.

Vacinas causam efeitos colaterais perigosos.

MITO – As vacinas podem causar efeitos colaterais, mas são considerados leves.

Não devo confiar em vacinas, pois perderam a qualidade com o tempo.

MITO – A tecnologia atual garante que as vacinas sejam de qualidade superior às vacinas produzidas no passado.

Tomar muitas vacinas simultaneamente pode fazer mal.

MITO – Os estudos definiram, com segurança, quais vacinas podem ser tomadas simultaneamente, não havendo prejuízo para o sistema imune.

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